Tripofobia: como reconhecer os sinais?

Vamos entender mais sobre o que é a tripofobia, quais são os sinais desse medo e os possíveis tratamentos para esta condição.

O ser humano é um animal fantástico e sua mente complexa pode apresentar uma variedade de reações emocionais e psicológicas. As fobias são manifestações dessas reações, caracterizadas por medos intensos e irracionais que podem causar grande desconforto e interferir na vida diária.
Entre essas fobias, encontra-se a tripofobia. Mesmo não sendo oficialmente reconhecida como uma fobia pela comunidade médica, muitas pessoas relatam experiências intensas de desconforto com os padrões desta condição.
Para compreendermos mais sobre o tema, abordaremos neste texto o que é a tripofobia e como reconhecer os sinais, ajudando você a identificar se você ou alguém próximo pode estar sofrendo com esta condição.

O que é tripofobia?

De acordo com o Hospital Albert Einstein, a tripofobia é um medo intenso e irracional de padrões de pequenos buracos ou saliências aglomeradas, como aqueles encontrados em colmeias, sementes de lótus ou até mesmo na espuma do café.
Para alguns, a visão desses padrões pode causar reações físicas e emocionais fortes, que vão desde desconforto leve até ataques de pânico, impactando na saúde do indivíduo.

Quais os sintomas mais comuns da tripofobia?

Reconhecer os sintomas da tripofobia é crucial para entender como essa fobia se manifesta e como ela pode impactar a vida das pessoas que a experienciam.
Embora cada indivíduo possa apresentar reações diferentes, existem alguns sinais comuns que podem indicar a presença dessa fobia, são eles:

  • Reações físicas: As pessoas podem experimentar coceira, arrepios, náuseas, ou até mesmo dor de cabeça ao verem imagens tripofóbicas;
  • Reações emocionais: Sentimentos de desconforto, ansiedade e repulsa são comuns. Algumas pessoas podem sentir um desejo intenso de olhar para longe ou evitar o objeto que causa a aversão;
  • Reações comportamentais: A tripofobia pode levar as pessoas a evitarem certos objetos ou situações, como não comprar frutas com padrões semelhantes ou evitar lugares onde esses padrões são comuns.

Como reconhecer os sinais da tripofobia?

Conforme orienta o portal Estado de Minas, as fobias são causadas por traumas vividos na infância, resultando em associações inadequadas. Isso resulta em uma aversão extrema a figuras tripofóbicas, dando origem a doença.Sendo assim, identificar a tripofobia em si mesmo ou nos outros pode ser desafiador, pois os sinais podem ser sutis e variar em intensidade. Confira como reconhecer tais sinais:

Reações visuais e físicas

A primeira pista para reconhecer a tripofobia é observar as reações físicas e visuais mencionadas anteriormente. Se você ou alguém próximo mostra sinais de desconforto ao ver padrões de buracos, isso pode ser um indicativo. As reações podem incluir:

  • Olhos abertos e pupilas dilatas: Essas são respostas automáticas do corpo ao ver algo que o cérebro interpreta como ameaçador;
  • Respiração rápida ou irregular: Uma resposta comum ao sentir medo ou ansiedade é a alteração na respiração;
  • Movimentos involuntários: Coçar a pele, tremores ou até afastar-se rapidamente da imagem podem ser sinais claros.

Relatos pessoais e comportamentais

Conversar com a pessoa sobre suas experiências também pode ajudar a identificar a tripofobia. Pergunte se ela já sentiu desconforto ao ver certos padrões e observe se ela evita situações ou objetos específicos.

Por exemplo, a pessoa pode relatar sentir-se nauseada ao ver uma colmeia ou uma fruta com sementes visíveis, ou pode mencionar que evita certos alimentos ou ambientes por causa de padrões que a incomodam.

Hipóteses evolutivas da tripofobia

A tripofobia pode ter evoluído como um mecanismo de defesa através da seleção natural. A teoria sugere que nossos ancestrais que sentiam repulsa ou medo de padrões de buracos ou saliências tinham uma vantagem de sobrevivência.

Muitos dos animais mais perigosos do mundo, como jacarés, cobras venenosas e certos insetos, possuem marcas circulares ou cavidades na pele que poderiam ter desencadeado aversão. Aqueles que evitavam esses padrões teriam maior chance de sobreviver e se reproduzir, transmitindo essas características para seus descendentes (fonte: Ideia Saúde).

Além disso, outra hipótese propõe que a tripofobia é uma resposta exagerada para evitar doenças infecciosas da pele e parasitas, como varíola e carrapatos, ajudando a proteger a saúde dos indivíduos ao longo das gerações​.

Tratamentos para tripofobia

Embora a tripofobia não seja oficialmente reconhecida como uma fobia, existem tratamentos eficazes disponíveis. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é amplamente recomendada para reestruturar pensamentos e reduzir a aversão.

De acordo com o portal Cognitivo, a terapia de exposição gradual também é utilizada, expondo o paciente aos estímulos de forma controlada para diminuir a resposta emocional negativa. Técnicas de relaxamento, como respiração profunda e meditação, ajudam a controlar a ansiedade associada à tripofobia. O apoio psicológico é essencial para proporcionar um ambiente seguro para discutir e tratar os sintomas​

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