Pompeia: Conheça a história desta cidade

Vamos entender mais sobre a cidade de Pompeia, desde sua fundação até as novas descobertas após a erupção do vulcão.

Pompeia, uma antiga cidade romana, é uma das descobertas arqueológicas mais fascinantes e importantes do mundo. Situada na região da Campânia, no sul da Itália, Pompeia oferece uma janela única para a vida cotidiana dos romanos, graças à trágica erupção do Monte Vesúvio que preservou a cidade sob uma espessa camada de cinzas vulcânicas.

Para compreendermos mais sobre o tema, abordaremos neste texto a história de Pompeia, desde sua fundação até sua redescoberta e importância para o estudo da antiguidade. 

Fundação e desenvolvimento de Pompeia     

Pompeia estava localizada aos pés do Monte Vesúvio, na Campânia, próxima a Nápoles. As primeiras habitações datam da Idade do Bronze (3.000-1.200 a.C.), embora os primeiros ocupantes sejam desconhecidos, conforme orienta o portal Brasil Escola
Antes da dominação romana, a cidade foi ocupada por oscos, gregos, etruscos e samnitas. A influência romana começou após as Guerras Samnitas no século IV a.C., com Pompeia mantendo certa autonomia durante alguns anos., quando o general romano Sila cercou a cidade em resposta a uma rebelião. Após a conquista, Pompeia prosperou, tornando-se um importante centro comercial. 

Pompeia sob domínio romano     

Pompeia tornou-se uma colônia romana após as Guerras Samnitas. Sob o domínio romano, a cidade continuou a prosperar, beneficiando-se do comércio e da agricultura. Pompeia era conhecida por suas vilas luxuosas, mercados movimentados e uma população diversificada composta por romanos, gregos, sírios e judeus. Durante o período romano, Pompeia foi dotada de várias infraestruturas públicas, como aquedutos, banhos públicos e um anfiteatro. A cidade também possuía uma vida cultural vibrante, com frequentes eventos teatrais e esportivos. 

A erupção do Monte Vesúvio    

Como dito anteriormente, a cidade de Pompeia estava situada próximo ao Monte Vesúvio, um vulcão que estava prestes a entrar em erupção.
Segundo o National Geographic Brasil, por volta do meio-dia de 24 de agosto de 79 d.C., o vulcão Vesúvio entrou em erupção, lançando detritos vulcânicos sobre a cidade de Pompeia. Fragmentos de cinzas, pedras e outros materiais vulcânicos começaram a cair rapidamente, cobrindo a cidade com uma camada de cerca de 3 metros.
Este fenômeno causou o desabamento de muitas casas, enterrando os habitantes e toda a sua história. 
A erupção continuou com outros fluxos piroclásticos (mistura de gases vulcânicos e fragmentos de rocha) e chuvas de cinzas, acrescentando pelo menos mais 3 metros de detritos sobre a cidade. Pompeia acabou enterrada sob uma camada de 6 a 7 metros de pedras e cinzas. A força devastadora da erupção destruiu estruturas, esmagou ou sufocou a população e soterrou a cidade inteira.
Na época do desastre, estima-se que entre 10.000 e 20.000 pessoas viviam em Pompeia. Muitas dessas pessoas não conseguiram escapar a tempo e foram encontradas séculos depois, fossilizadas nas posições em que morreram.
A tragédia preservou a cidade em um estado quase intacto, proporcionando uma visão detalhada da vida cotidiana romana, mas ao custo de uma catástrofe humana imensa. 

Redescobertas e escavações

Cada descoberta em Pompeia altera a história da antiga cidade romana destruída pelo vulcão Vesúvio. Entre as descobertas, estão os corpos de um homem rico e seu servo escravizado caídos ao pé de uma escada, um afresco antigo, um cavalo puro-sangue, e uma carruagem cerimonial quase intacta. Até mesmo uma pichação feita a carvão, que muda o entendimento sobre a erupção vulcânica, veio à tona (fonte: CNN Brasil).
O motivo de tantas descobertas é que Pompeia passou por suas grandes escavações depois de décadas. Essas escavações são as maiores em, pelo menos, 50 anos e apenas dois terços da cidade foram escavados: o restante ainda está coberto por destroços da erupção.
Essas novas escavações revelaram estruturas e artefatos nunca antes vistos, oferecendo um olhar renovado e fascinante sobre a vida e a tragédia da antiga Pompeia. 

Importância arqueológica e cultural  

A importância de Pompeia para a arqueologia e a história é imensa. A cidade fornece um retrato detalhado da vida urbana romana, permitindo que os pesquisadores estudem aspectos como a arquitetura, a economia, a sociedade e a cultura da época. 
A preservação de Pompeia é única e oferece uma oportunidade sem precedentes de estudar o passado de maneira direta. Além disso, a cidade atrai milhões de turistas de todo o mundo, que vêm para ver de perto os vestígios da antiga cidade. 
O sítio arqueológico de Pompeia é um Patrimônio Mundial da UNESCO e continua a ser uma fonte inesgotável de descobertas e pesquisas.
Dessa forma, Pompeia é um testemunho impressionante da vida romana e da força da natureza. Hoje, a cidade não é apenas um sítio arqueológico, mas também um símbolo da resiliência e da capacidade humana de aprender e preservar a história. 

Curiosidades sobre Pompeia     

De acordo com o Portal Descobrindo a Sicília, quando ouvimos “o vulcão entrou em erupção”, muitos de nós imaginamos rios de lava descendo e invadindo as cidades. No entanto, em Pompeia, a história foi diferente. Primeiramente, pequenos terremotos ocorreram na região antes da grande erupção.
As pessoas não morreram porque escorreu lava do vulcão. Em vez disso, após serem sufocadas pelos gases vulcânicos, o Vesúvio expeliu uma enorme quantidade de poeira, que cobriu os corpos, criando uma camada dura semelhante a cimento. Esses corpos petrificados que vemos hoje são, na verdade, moldes de gesso.
O arqueólogo Giuseppe Fiorelli, em 1860, descobriu espaços vazios contendo restos humanos durante as escavações. Ele percebeu que o material vulcânico havia coberto os corpos e endurecido. À medida que os corpos e as roupas se deterioravam, ficava um vazio que representava a forma exata do cadáver no momento da morte. Fiorelli desenvolveu a técnica de injetar gesso nesses vazios, recriando as formas das vítimas da tragédia.
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